Kim Novak
Quando Rita Hayworth deixou a Califórnia, em 1952, ou 3, o estúdio ficou sem sua prima-dona, sem sua Gilda, Harry Cohn, o big-boss, massageou a careca e decidiu que precisava fazer uma nova estrela. E assim despontou Kim Novak. Despontou porque já surgiu estrela, de quantas pontas não sei. Dez, vinte talvez, ou setenta.
Ela foi inventada para tapar buraco. Quando chegou a Hollywood (era modelo nobremente desconhecido), sem nunca ter ouvido sequer falar na arte de representar, e a colocaram diante das câmeras para teste, um produtor exasperou-se:
- Ela é incapaz de recitar até mesmo o Hino Nacional!
Dizem que Cohn interferiu:
- Para quê? Basta olhá-la.
E tinha razão. O público do mundo inteiro passou a olhá-la. Depois de seis filmes, era a bilheteria n.º 1 dos Estados Unidos, a nova deusa.
Made in Hollywood.
José Amádio apresenta Kim Novak em O Cruzeiro, 19 de março de 1960.
Ela foi inventada para tapar buraco. Quando chegou a Hollywood (era modelo nobremente desconhecido), sem nunca ter ouvido sequer falar na arte de representar, e a colocaram diante das câmeras para teste, um produtor exasperou-se:
- Ela é incapaz de recitar até mesmo o Hino Nacional!
Dizem que Cohn interferiu:
- Para quê? Basta olhá-la.
E tinha razão. O público do mundo inteiro passou a olhá-la. Depois de seis filmes, era a bilheteria n.º 1 dos Estados Unidos, a nova deusa.
Made in Hollywood.
José Amádio apresenta Kim Novak em O Cruzeiro, 19 de março de 1960.
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