30.4.11

o homem da Mona Lisa

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Vincenzo Perugia, o ladrão de Mona Lisa, do Louvre em Paris, 1900

Andou 2 anos com a Gioconda, umas vezes às costas outras debaixo dos braços ou sabe-se lá como ... hoteis, comboios e o catano até que alguém lhe deitou a mão... sempre tinha alguma razão: porque estava a italiana presa no Louvre em Paris há tantos anos? dizem que ele só a quis trazer de volta a casa...
o homem também merece ser recordado...

                                                ler ainda... The Day She Disappeared…

Errar é uma oportunidade para aprender


Há certas lições que só o fracasso nos ensina

As pessoas de uma forma geral, tendem a atribuir valor apenas ao sucesso absoluto como primeiro objectivo. Há quem diga, inclusive, que o vice-campeão é o "primeiro perdedor". Contudo, algumas das maiores lições aprendidas por gente bem sucedida - lições que tiveram e têm alto impacto sobre a forma como essas pessoas fazem as coisas e que as levaram a ter sucesso - foram resultado de adversidades e fracassos que enfretaram em vários momentos das suas vidas.
Ninguém acerta todas.
Não há quem seja bem sucedido em tudo e o tempo todo.
Mas a maioria prefere ficar na moita e não falar dos seus insucessos. Talvez para não passar uma imagem de "fraqueza"... enfim!!!
Marcelo Cherto em "Sucesso é uma questão de atitude" resolveu escancarar um dos seus fracassos mais retumbantes: a criação da Editora Cherto...

Me dei muito mal. Mas aprendi muito com isso. Lições valiosíssimas, que me ajudaram a acertar em muitas outras iniciativas em que me envolvi depois - não há problema em errar... desde que você acerte mais do que erra, não assuma compromisso com o erro e tenha a atitude correta diante do erro, procurando extrair ao menos uma lição de cada falha cometida.


Cinco lições que só o fracasso pode dar

— "Nunca entre em um negócio sem conhecer a área". Mesmo que já tenha experiência anterior, é inevitável que você se depare com quatro tipo de coisas: as com as quais sabe lidar; as que você sabe que não sabe; as que você acha que sabe, mas não sabe; e, pior, aquelas você não sabe que não sabe lidar. Para evitar os danos de não saber onde pisa, se for entrar em um negócio diferente, tenha alguém extremamente confiável por perto.

— "Aprenda o máximo de coisas que puder e faça as perguntas certas". Não adianta apenas confiar no sócio ou na equipe contratada. É preciso estudar a fundo o negócio, todos os processos e possibilidades. As novidades boas ou ruins sempre vão aparecer e é importante estar preparado para isso.

— "Errar não tem problema". Desde que não erre por displicência ou por desonestidade, não faz mal errar. Na verdade, há ocasiões em que o erro precisa ser premiado, festejado. Sem ele, muito conhecimento pode ficar submerso e o negócio pode não amadurecer. Para inovar é preciso errar.

— "Não se pode ter certeza de que vai dar certo". Ninguém tem bola de cristal para saber o futuro. É possível conhecer tudo sobre a área, planejar bem os empreendimentos e ter segurança nos passos da empresa, mas nada pode garantir que terá sucesso.

— "Saiba a hora certa de desistir". Desistir antes da hora não vale a pena, mas é preciso ver a linha tênue entre persistência e estupidez. Se perceber que errou, volte atrás, tente de outra forma. Se continuar dando errado e as contas estiverem apertando cada vez mais, desista. Muitas vezes, parar um negócio requer mais coragem do que começar.

... e como diz o brazileiro, não adianta adicionar sorvete de creme a um pote de merda, não melhora (e nunca vai melhorar) o sabor da merda e ainda estraga o sorvete.

... quando a gente percebe que está num negócio errado, num relacionamento errado, numa sociedade errada ou num projeto errado, que nunca vai ter jeito, o melhor a fazer é parar de investir tempo, dinheiro, esperanças, energias e/ou o que for. Tratar de liquidar logo a conta, realizar o prejuízo e seguir em frente!

design e inspiração

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o rato que mostra onde fica o “Ponto G” da rata

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Quando se diz que o sexo vende, não há duvidas, este não sei quanto custa. Mas 2uas coisas são certas:
1ª é que podes preferir ter uma rata em vez de 1m rato e a outra é poderes estar num chat pornográfico virtual e mexeres numa rata real ....hummmmm?

design de Andy Kurovets na Yanko Design . OK ... um dia destes o rato vai co catano ...

25.4.11

Queixa das almas jovens censuradas



passados estes anos todos, já não sei se foi o 25 de Abril dos cravos ou dos escravos ...
estou em crêr que isto ainda podia mudar ... estou farto...........e já me começa a faltar as forças.......que força é essa amigo?
Recomeçamos:
estou fraco, mas não derrotado

22.4.11

a poesia está na rua

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25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen



que nunca te falte a poesia

saúde e porrada


Fotografia iconica. A revolução Tunisina

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An Iconic Photograph Of The Tunisian Revolution

19.4.11

Viajar

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Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal as paisagens são.

Fernando Pessoa


Quartos quentes e frios (1972) - o caderno amarelo

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«Biltres! Carrascos!
Mestres torturadores a soldo de príncipes!
Não compreendeis
Ao aquecerdes as vossas tenazes sobre as brasas?
Eu sou um asno!
Com o coração e o grito de um asno!
Nunca me renderei»!

Recomeçamos. Não nos rendemos.

Lars Gustafsson - A morte de um apicultor. Ed. Asa 1992
trad. Ana Diniz


16.4.11

Alda Merini

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“ Non cercate di prendere i poeti perché vi scapperanno tra le dita ”

Alda Merini fotografata da G.Grittini in Colpe di immagini

«Sono stata io a volerlo. Mi fa sorridere il moralismo della gente, non lo tirano fuori per il nudo in sé, ormai ovunque, ma per quello non perfetto. E' l'imperfezione a scandalizzare, come fosse una colpa. Il mio è stato un gesto di provocazione, e anche di profondo dolore: in manicomio ci spogliavano come fossimo cose. Mi sento nuda ancora adesso»

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Pensiero, dove hai le radici?

Alda Merini
(21 março 1931 – Milano1 novembro 2009)

"Pensiero, io non ho più parole.
Ma cosa sei tu in sostanza?
qualcosa che lacrima a volte,
e a volte dà luce.
Pensiero, dove hai le radici?
Nella mia anima folle
o nel mio grembo distrutto?
Sei così ardito vorace,
consumi ogni distanza;
dimmi che io mi ritorca
come ha già fatto Orfeo
guardando la sua Euridice,
e così possa perderti
nell'antro della follia".

da "La terra santa"

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iluminações - a ignorância da morte

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Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez.
Jean Cocteau

Fotografia de Garry Winogrand, 1950's

Tempos Modernos

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15.4.11

Smile

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Smile

Smile, though your heart is aching,
Smile, even though it's breaking.
When there are clouds in the sky
You'll get by.
If you smile through your fear and sorrow,
Smile and maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through
For you.

Light up your face with gladness,
Hide ev'ry trace of sadness.
Although a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile,
If you just smile.

(Charles Chaplin - John Turner and Geoffrey Parsons)

"Smile" is an instrumental theme composed by Charlie Chaplin and played in a 1936's film, "Modern Times".
John Turner and Geoffrey Parsons added the lyrics and title in 1954 and was originally sung by Nat King Cole


download Smile by Rickie Lee Jones from It's Like This, 2000

" The Time They Are A-Changin' " II

14.4.11

zen

From: Peace is Every Step
Twenty Four Brand New Hours
Every morning, when we wake up, we have twenty-four brand-new hours to live. What a precious gift! We have the capacity to live in a way that these twenty-four hours will bring peace, joy, and happiness to ourselves and others.
Peace is present right here and now, in ourselves and in everything we do and see. The question is whether or not we are in touch with it. We don’t have to travel far away to enjoy the blue sky. We don’t have to leave our city or even our neighborhood to enjoy the eyes of a beautiful child. Even the air we breathe can be a source of joy.
We can smile, breathe, walk, and eat our meals in a way that allows us to be in touch with the abundance of happiness that is available. We are very good at preparing to live, but not very good at living. We know how to sacrifice ten years for a diploma, and we are willing to work very hard to get a job, a car, a house, and so on. But we have difficulty remembering that we are alive in the present moment, the only moment there is for us to be alive. Every breath we take, every step we make, can be filled with peace, joy, and serenity. We need only to be awake, alive in the present moment.

plácidos domingos

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© Foto de Mary Ellen Mark - Amanda and Her Cousin, Amy Valdese


Chamber Music


Ballaké Sissoko & Vincent Segal - Chamber Music 2009

01 - Chamber music
02 - Oscarine
03 - Houdesti
04 - Wo yé n'gnougobine
05 - Histoire de Molly
06 - "Ma-Ma" FC
Regret - A Kader Barry (feat. vocals: Awa Sangho)
08 - Halinkata djoubé
09 - Future
10 - Mako mady


Download
Pass: evrenselmuzik
ou
Download
Pass: musicmund


12.4.11

Sudão

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“No Sudão a guerra dura há décadas. Rezam as notícias que há agora novidades, e nada boas. No Sudão a guerra dura há décadas. Rezam crónicas que as razões são petróleo, “oil”. No Sudão a guerra dura há décadas. Rezam de saber feito que por lá fazem “etnocídio”/”genocídio” – que imberbes palavras. No Sudão a guerra dura há décadas. Nem sei detalhes para aqui deixar. Apenas que no Sudão a guerra dura há décadas. Que há novidades, e nada boas. Que as razões são petróleo, “oil”. Dito em inglês, em malaio, em francês, em norueguês (oops, em norueguês, não são estes tão finos?).
No Sudão a guerra dura há décadas. Não há manifestações, não há televisão, nem discursos, nem Haia, nem partidos, nem tão pouco seus lideres. Ou até intelectuais. Nem mesmo esses bloguistas. Não há exaltação, não há atenção, não dá tesão.
Mas é claro como petróleo, “oil”. É que são pretos os que morrem no Sudão.”

Ma-schamba

11.4.11

Religião em Pratt




— “Qual poderia ser a sua religião?
— A procura. Eu procuro a verdade, mas sei que nunca a atingirei completamente. Se um dia chegasse à conclusão de que a alcançara, deveria achar que não era possível, que algo me havia escapado e que tinha de prosseguir.
Qualquer pessoa que acredite deter a verdade é potencialmente perigosa – e essa é a razão principal por que desconfio de todos os que professam uma religião. No que a mim diz respeito, creio nunca ter atingido a verdade, nem sequer a minha verdade. A verdade é inatingível, o mais que podemos é ter a esperança de nos aproximarmos dela. É este o meu próprio dogma. Se tenho uma religião, é a da procura, da procura que tende para a Verdade.”


Hugo Pratt, O Desejo de Ser Inútil. Memórias e Reflexões (Entrevistas com Dominique Petitfaux). Precedido de uma Abertura Irlandesa,
Lisboa, Relógio d’Água, 1995, p. 251

9.4.11

Coffee, cigarrettes & memories


Jeri Southern: Coffee, Cigarettes and Memories - Label: Roulette 25039 12" LP 1958

Hank Mobley: Workout - Label: Blue Note 4080 12" LP 1961

Photo: Francis Wolff


Dexter Blows Hot and Cool - Label: Dootone 207 12" LP 1955

Photo: Howard Morehead


Sonny Stitt - Label: Roost 2208 12" LP 1957
Photo: Herman Leonard


Sonny Rollins, vol. 2 - Label: Blue Note 1558 12" LP 1957

Design: Harold Feinstein - Photo: Francis Wolff


Charles McPherson: Bebop Revisited - Label: Prestige 7359 12" LP 1964

Design and photo: Don Schlitten


The Magnificent Thad Jones - Label: Blue Note 1527 12" LP 1956

Design: Reid Miles Photo: Francis Wolff


Mode for Joe Henderson - Label: Blue Note 4227 12" LP 1966

Design: Reid Miles Photo: Francis Wolff


Lester Young: Lester Leaps In - Label: Epic 3107 12" LP 1955

Illustration: William Steig